quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A vida começa aos 40

-Foi realizado em Madri o Primeiro Congresso Internacional da felicidade, e a conclusão dos congressistas foi que a felicidade só é alcançada depois dos 40 anos. Quem participou desse encontro? Psicólogos, sociólogos, artistas de circo? Não sei. Mas gostei do resultado.

A maioria das pessoas, quando são questionadas sobre o assunto, dizem: "Não existe felicidade, existem apenas momentos felizes".

É o que eu pensava quando habitava a caverna dos 17 anos, para onde não voltaria nem que me puxassem pelos cabelos. Adolescente é buzinado dia e noite: tem que estudar para o vestibular, aprender inglês, usar camisinha, dizer não às drogas, não beber quando dirigir, dar satisfação aos pais, ler livros que não quer e administrar dezenas de paixões fulminantes e rompimentos. Não tem grana para ter o próprio canto, costuma deprimir-se de segunda a sexta e só se diverte aos sábados, em locais onde sempre tem fila. É o apocalipse.

Felicidade, onde está você? Aqui, na casa dos 40 e sua vizinhança. Está certo que surgem umas ruguinhas, umas mechas brancas e a barriga salienta-se, mas é um preço justo para o que se ganha em troca. Pense bem: depois dos 40, você paga do próprio bolso o que come e o que veste. Vira-se no inglês, no francês, no italiano e no iídiche, e ai de quem rir do seu sotaque.

Não tenta mais o suicídio quando um amor não dá certo, enjoou do cheiro da maconha, apaixonou-se por literatura, trocou sua mochila por uma samsonite e não precisa da autorização de ninguém para assistir ao canal da Playboy.

Talvez não tenha se tornado o bam-bam-bam que sonhou um dia, mas reconhece o rosto que vê no espelho, sabe de quem se trata e simpatiza com o cara.

Depois que cumprimos as missões impostas no berço: ter uma profissão, casar e procriar, passamos a ser livres, a escrever nossa própria história, a valorizar nossas qualidades e ter um certo carinho por nossos defeitos. Somos os titulares de nossas decisões. A juventude faz bem para a pele, mas nunca salvou ninguém de ser careta. A maturidade, sim, permite uma certa loucura.

Depois dos 40, conforme descobriram os participantes daquele congresso curioso, estamos mais aptos a dizer que infelicidade não existe, o que existe são momentos infelizes.

Sai bem mais em conta.

Ciencia Gostosa

Como é entregue o Gmail

Multimilionária deixa fortuna para cachorro

Americana destina US$ 12 milhões ao cão e deserda dois netos
Whashington

A multimilionária Leona Helmsley, dona de um império imobiliário nos Estados Unidos, morreu na semana passada e deixou uma surpresa para a família. Ela deserdou dois netos e destinou US$ 12 milhões (R$ 24 milhões) para seu cachorrinho, revelou ontem a imprensa americana.

Chamada pela mídia de "rainha da maldade", em suas últimas vontades fez jus ao apelido. O principal beneficiário de sua fortuna será Trouble, o pequeno maltês branco do qual nunca se separava, segundo o jornal Daily News.

A guarda do cachorro mimado ficará com Alvin Rosenthal, irmão da finada e menos felizardo do que o bicho, já que só receberá US$ 10 milhões (R$ 20 milhões).

Leona casou-se em 1972 com o magnata Harry Helmsley e juntos administraram uma cadeia de hotéis e outros negócios imobiliários, incluindo o Empire State Building, o prédio mais alto de Nova York.

Quando Trouble morrer, ele ficará com a dona no mausoléu, cercado por 12 colunas dóricas, e ao qual foi destinado um fundo de US$ 3 milhões (R$ 6 milhões) para que Leona desfrute do luxo em sua vida além-túmulo. Para seus netos David e Walter, deixou US$ 5 milhões (R$ 9 milhões), para cada um, desde que visitem o túmulo de seu pai. Os outros dois, Craig e Meegan, ficaram sem nada "por razões por eles conhecidas", de acordo com o testamento.
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Esta Sra. era partidária do ditado quanto mais conheço as pessoas mais gosto de meus cachorros. E enquanto isso a família como célula mater da sociedade vai perdando seu valor. E nós não sabemos como a sociedade caminha para a perda total de seus valores.